Funesto, mas ao mesmo tempo inspirador e instrutivo sobre uma comunidade muitas vezes mal interpretada. Os Amish são um grupo religioso com usos e costumes bem característicos: ternos pretos e chapéus para os homens, uma toquinha e aventais para as mulheres compõem sua indumentária (vestuário típico a certos grupos ou classes de pessoas). No entanto, sua maior característica – e que deixa todos intrigados – é o fato deles perdoarem incondicionalmente. A atitude surpreende até mesmo – ou principalmente – a viúva do atirador que é visita no mesmo dia por algum dos Amish, entre eles o pai de uma das meninas mortas.
Aqui no Brasil, mas precisamente em Cunha-SP, o pai de duas meninas assassinadas em 2011, deixou as pessoas espantadas; confusas; revoltadas, ao declarar em rede aberta de televisão que perdoava o assassino de suas filhas.
Voltando ao filme, a cena que mais me chamou a atenção foi quando a Sra Ida Graber, interpretada kimberly Williams-Paisley, a mãe enlutada e relutante em perdoar, em uma terapia de grupo questiona: “Porque tenho que perdoar o assassino de minha filha e não posso perdoar minha irmã que apenas se apaixonou e foi embora”?
Isso mesmo! Para os Amish, o ‘povo do perdão’, quando alguém deixa a comunidade, não merece perdão. Pelo que entendi, a irmã os havia deixado para viver um amor e o sonho de ser professora. Qualquer contato, mesmo cartas e fotografias não eram permitidos. Esta questão também é ilustrada em outro filme sobre os Amish – “O Segredo”. Vejo isso em muitos grupos religiosos. Cada um com seu pecado mortal imperdoável. Minha decepção foi que o filme não abordou melhor o assunto.
Os homens podem colocar um limite para o perdão, mas jamais limitarão a imensurável Graça de Jesus".
Fonte:
http://bereiano.wordpress.com/2012/06/09/os-limites-para-graca-e-perdao/
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