terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Graça, legalismo e liberalismo!

"Liberais versus Legalistas! Quem vencerá?


Encontrei um bom artigo sobre Legalismo e Liberalismo e estou publicando, pois atualmente não estamos vendo quase ninguém buscando o Equilibrio Doutrinário, mas sim cristãos e obreiros que no passado eram legalistas e que agora passaram para o outro lado dos cristãos liberais, negando e desfazendo tudo que ensinaram e pregaram durante anos. [E outros que passaram do equilíbrio da graça para o legalismo farisaico intolerante.]

Reconheço que os dois extremos levam a uma decadência extrema espiritual, mas o que observo é que os liberais falam mal e criticam os cristãos legalistas e os legalistas criticam os liberais.  Na verdade os dois lados estão completamente fora das Escrituras Sagradas, pois o Evangelho nos conduz a sermos Cristocêntricos, ou seja, buscar o equilibro doutrinário  em todos os sentidos e agradar a Deus "em toda a nossa maneira de viver".

A Bíblia revela onde está o equilíbrio em 1 Co 10.23: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, nas nem todas as coisas edificam".  Então vamos ao artigo de Ciro Sanches Zibordi:

 - Escrevi mais este artigo sobre o assunto porque alguns dos internautas avessos ao que chamam de legalismo não entenderam — ou talvez não quiseram aceitar — o que eu disse nas postagens anteriores. Eles concluíram, erroneamente, que eu estou defendendo a salvação pelas obras ou os maus costumes que a nada levam. Ademais, percebi que compreendem o termo “liberalismo” de modo restrito, amplicando-o apenas dentro de um contexto teológico.

Reitero que os liberais gostam de atacar o legalismo, mas se esquecem de ver os seus próprios desvios da Palavra de Deus. E os legalistas, por sua vez, a despeito de verberarem contra o liberalismo, ignoram os seus erros. Como eu já afirmei, ambas as facções são extremistas e contrárias ao equilíbrio esposado na Bíblia.

O que é o liberalismo, em sentido abrangente? São doutrinas, pensamentos, atos, atitudes, etc., contrários, de alguma forma, à Palavra de Deus. O liberalismo não se limita, nesse caso, a incongruências teológicas. Refere-se a desvios teológicos (que é o principal tipo de liberalismo), eclesiásticos (relativos a práticas litúrgicas) e consuetudinários (relacionados com usos, costumes, práticas, etc.).



Por outro lado, o que é o legalismo, em sentido amplo? É o apego a dogmas extrabíblicos e antibíblicos, a doutrinas de homens, a usos, costumes, práticas, isto é, obras que não são as boas obras para as quais o Senhor Jesus nos salvou (Ef 2.8-10; Cl 2.20-22).

Não se deve confundir o legalismo com o zelo pela sã doutrina e pelos bons costumes decorrentes de sua exposição. Por exemplo, é legalismo dizer que o crente que usa barba está em pecado — principalmente valendo-se do fato de que José se barbeou para se apresentar a Faraó! Também é legalismo proibir a mulher de se depilar, etc.

Mas não é legalismo: opor-se à perniciosa teologia da prosperidade; impedir a entrada do erotizante funk nas igrejas; ser contrário ao show gospel; ensinar as irmãs a se trajarem de maneira decorosa, etc. Afinal, o cristão que se preza não se conforma com as heresias (Gl 1.8; 2 Co 11.4; 2 Pe 2.1,2) nem 
com o mundanismo (Rm 12.1,2; Tg 4.4; 1 Tm 2.9).




Da mesma forma, não podemos confundir o liberalismo com uma visão, até

certo ponto, contextualizada do mundo, o que se faz necessário (1 Co 9.22). Por exemplo, é liberalismo considerar normal e natural que haja shows com danças de todos os tipos dentro das igrejas, inclusive imitações grotescas dos passos de Michael Jackson. Por outro lado, não é liberalismo valer-se de recursos tecnológicos na propagação do evangelho e no louvor a Deus.


O que a igreja precisa é de equilíbrio. Por isso, eu proponho que os líderes evangélicos reflitam à luz dos princípios contidos na Palavra de Deus. Estes são atemporais e os ajudarão a discernir entre a luz e as trevas, o amargo e o doce, o mal e o bem (Is 5.20; Hb 5.12-14). É um grave erro analisar a Bíblia de modo simplista, como se ela fosse um livro de “pode e não pode”, incapaz de nos guiar a toda a verdade, pelo Espírito.



Portanto, fiquemos com a Palavra de Deus, que diz: “Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal” (Pv 4.17). E ainda: “Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda” (Is 30.21).


[Nota: Parabéns ao irmão Ciro Sanches Zibordi  por esta boa postagem!]"


FONTE: http://www.basemissionaria-cim.com/2011/10/encontrei-um-bom-artigo-sobre-legalismo.html

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