domingo, 2 de fevereiro de 2014

O Perdão No Casamento


“O que encobre a transgressão adquire amor, mas o que traz o assunto à baila, separa os maiores amigos” (Pv 17:9)

A pós o casamento, vocês precisarão praticar um dos fundamentos da graça de Deus para todos nós – o perdão. Eu gostaria de ser honesto com vocês: Com certeza há dias em que um de vocês achará que o outro não merece perdão. E isso está certo: não é novidade. Nenhum de nós merece o perdão que recebe. Pense agora! Como você reage quando seu cônjuge te ofende?

Às vezes, você tem dificuldade em perdoar a pessoa com quem você está casado. Talvez haja a preocupação de que, ao perdoar seu cônjuge, ele se sentirá livre para proceder da mesma forma novamente. Você pensa assim?

Qual atitude você normalmente tem?

1) Fica com raiva?
2) Demora para perdoar?
3) Se vinga?
4) Fica sem falar por horas ou dias?
5) Fica tratando mal seu cônjuge?
6) Fala mal dele para seus familiares?
7) Perdoa logo?
8) Seu cônjuge tem que ficar implorando?
9) Fica passando sempre na “cara” de seu cônjuge?
10) Perdoa e esquece?

Meu irmão isso é um risco a ser assumido. A outra opção será ressentimento, represália, mágoa, vingança. Isso não é bom para qualquer pessoa, pois o prejuízo, o mal é para você mesmo. A pessoa fica presa por aquele sentimento que gera doença na alma e no físico e sendo pecado traz separação de Deus, pois quem não ama não conhece a Deus e quem não perdoa, não é perdoado por Deus.

O que vocês sabem sobre ressentimento e represália?

Um coração ressentido funciona como uma agência de cobrança, fazendo com que a pessoa esteja sempre pagando por aquilo que acreditamos que ela tenha feito. Quase sempre cobramos juros tão altos que, por mais que a outra pessoa tente saldar a dívida, estará sempre em débito. O ressentimento atinge as duas partes; magoa o ofensor e o ofendido. O prejuízo maior, contudo, recai sobre o casamento. É interessante que muitas vezes nós cobramos tanto das pessoas, achamos que elas são injustas para conosco, ingratas e pensamos que todos nos magoam, porém nós somos os coitadinhos. Não é bem assim da mesma forma magoamos as pessoas, nos arrependemos e queremos seu perdão ou muitas vezes nem nos arrependemos e ainda exigimos que as pessoas não errem conosco. Não devemos achar normal, porém devemos liberar perdão setenta vezes sete para cada irmão, num dia.

Em um casamento existem duas pessoas juntas, porém, imperfeitas que precisam extremamente de Deus para conseguirem agradar e viver sem ofender pessoas. Olhe para seu cônjuge, essa pessoa foi a que Deus te deu, seja grato a Deus por ele(a) e pense tudo aquilo que você guardou de mágoa contra seu cônjuge.

No casamento sempre haverá decepções, mágoas e necessidades e expectativas frustadas. Afinal de contas, você está casado com uma pessoa imperfeita – e, por acaso, seu cônjuge também. Ao invés de perdoar os erros do cônjuge, a parte ressentida diz: ‘Você me magoou! Você vai ver! Vai me pagar! Vou desforrar! Se não fala, pensa. Mas você nunca poderá desforrar.

Perdoar é dolorido. Porém pior é guardar ressentimento. Se houver uma comparação espiritual, emocional, psicológica e física, com certeza perdoar será a opção, sem comparação. Porém o orgulho e falta de amor, faz com que muitas pessoas escolham a outra opção. O perdão mexe com o orgulho e o amor. O perdão é difícil por que quando você perdoa está dizendo à outra pessoa: “Você não precisa me compensar pelo que fez.” Na verdade, você está liberando a pessoa e dando um passo em direção ao amor, ao invés de fomentar ressentimentos. Significa que você não permitirá que a outra pessoa pague.

Quando você perdoa realmente o cônjuge, não sente necessidade de discutir novamente o problema, não acredita que ele volte a acontecer e nem dá mais importância ao assunto!

Um casamento amadurecido é um casamento onde existe perdão. Não se esqueçam de proferir as frases: “Você me perdoa?” e “Eu perdoou você.” Vocês sabem o que é necessário para perdoar um ao outro – qualquer pessoa que conheça Jesus Cristo como Salvador recebeu esse Dom. Vocês foram amados, aceitos e perdoados por Deus. Portanto, o Dom que ele lhes concedeu é para ser usado com outras pessoas.

Se você quiser saber se perdoou realmente seu cônjuge, tenha isto em mente: Você o perdoou se, dentro de seu coração, deseja o bem dele e está pronto a pedir as bênçãos de Deus sobre ele. E quando pensa no assunto não sente mais nada negativo. Nosso maior exemplo de perdão é a cruz de Jesus Cristo. Deus escolheu a Cruz como forma de reconciliação.
(I Pe 2:21) (I Pe 2:24)

Nós fomos chamados para perdoar da mesma forma que Deus nos perdoou.
(Ef 4:32)

FONTE: http://www.atosdois.com.br/print2.php?codigo=2645#&panel1-1

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